sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Por onde anda o seu Carlos

Faz dias que não vejo o seu Carlos e notícias dele, estou longe de ter. Ele não mora em lugar com portas onde eu possa bater, ou com telefone para onde eu possa ligar. Sequer tem vizinhos que possam me dar informações sobre seu paradeiro.

Passar às 5h30 em frente à casa lotérica da Araújo com a Consolação e ver a calçada quadriculada vazia tem sido uma constante. Onde será que ele tem dormido?

Depois que o Teatro Cultura Artística pegou fogo, tendo ele como testemunha, seu Carlos só teve a calçada da lotérica como cama. Ele não costuma dormir em abrigo. Nem está tão frio para que ele tenha procurado por um nesta semana. Já enfrentou temperaturas bem mais baixas sem sair do seu lugar.

E com certeza não sou só eu a sentir a ausência do seu Carlos. Ele é uma pessoa benquista, por conta de sua simpatia, cordialidade e história. Um dia ainda dou um jeito de o seu Carlos me contar tudinho em entrevista, para eu poder dividir com vocês. É uma vida que merece ser contada. Precisam vê-lo falar do AI-5, dos militares, do que pôde ver em seus vários anos como jornalista. Ele foi repórter e até chefe de reportagem. Bem de vida.

Hoje mora na rua, apesar de sua família, que vive em outro Estado, não saber dessa realidade. “Digo que não posso dar endereço porque vivo de pensão em pensão”, é a justificativa que ele dá para irmãos, irmãs e sobrinhos, envergonhado de sua condição.

Fato é que agora nem eu mais sei por onde anda o seu Carlos.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eleja as prioridades dos vereadores de SP para 2012

Morador de São Paulo: quer mais acesso a cadeirantes nas calçadas e ônibus, mais vagas e abrigos para quem vive na rua, mais educação, mais saúde, mais faixas para pedalar com sua bike? A Rede Nossa São Paulo e a Câmara Municipal da capital paulista disponibiliza um questionário na internet para que esse tipo de demanda possa ser apontado como prioridade em 2012.

Trata-se de uma consulta pública, para eleição de prioridades, em cima das quais os vereadores trabalharão com mais afinco (pelo menos essa é a proposta) no próximo ano.

Leva uns 15 minutos para responder o questionário, disponível no site Você no Parlamento. Vale a pena dar um voto de confiança e ter esperança de dias melhores na cidade, não é mesmo? Acesse e saiba mais!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Quando a gente se cansa de "ser normal"


Quase todo mundo já teve seu dia 'jornalista Elcio Thenorio': acordar, ver-se angustiado, descontente com a vida que leva, e constatar que é preciso uma reviravolta. Mas muita gente volta a dormir horas depois e o sentimento de mudança acaba ficando em segundo plano em meio a tantos problemas para resolver.

Pois bem, Elcio Thenorio, um paulista de 51 anos, que foi repórter de TV por 10 anos e atuou na Globo, Record, Bandeirantes e Gazeta, voltou a dormir diferente depois desse dia de reflexões, não deixou a poeira baixar, e só mais alguns dias foram necessários para ele colocar os pés no asfalto. As rodas, para falar a verdade.

Em 3 de setembro, partiu do Marco Zero da Praça da Sé, em São Paulo, com destino ao mundo. Seu projeto, denominado Rodas Livres, é percorrer 90 mil km, por 80 países, em cinco anos, a bordo de uma bicicleta reclinada, em busca de boas ideias na área da sustentabilidade – as quais ele vai relatando dia após dia em seu blog na internet.

Thenorio trocou algumas palavrinhas com o Terra das Boas Ideias ontem. Estava em Jaguariaíva (PR), primeira cidade visitada no Estado vizinho depois de seu percurso por São Paulo. Confira o bate-papo:

O que leva um jornalista com a sua experiência a trocar o sossego de um trabalho fixo, em uma grande empresa como as que você já trabalhou, por cinco anos de pedaladas pelo mundo? Compensa?
Há muitos anos não sei o que é um trabalho numa grande empresa. Durante os 12 últimos anos fui proprietário de duas locadoras de câmeras em São Paulo (Rentalcam e Nova Engs) e de sossego não vi nada. Na minha idade não há mais essa opção de ser funcionário,
bater cartão. A saída é ser empreendedor. E para ser empreendedor novamente em São Paulo, confesso que a ideia não me agrada, ao menos não agora. O que me faz agir assim é a confluência de alguns fatores, tais como: tenho espírito aventureiro, quero conhecer o mundo, estou ficando velho e se não fizer uma loucura agora talvez não dê para fazer mais, cansei de ser normal. É claro que compensa, basta não pensar em termos monetários.

E como fica sua família nessa história?
Sou solteiro, não tenho filhos, meu pai morreu há 1 ano e minha mãe está internada com Alzheimer avançado. Minha família são meus irmãos e sobrinhos e todos estão curtindo junto comigo.

Quais são suas primeiras constatações, resultado desses primeiros dias de jornada? Algo diferente do que o esperado?
Sim, minha progressão diária é bem inferior à que havia imaginado: 60 km/dia. Tenho rodado 60 km num dia, mas depois paro dois – para descanso, turismo e/ou reportagens. Assim, os cinco anos previstos vão acabar se tornando 15. Mas tudo é possível e nada disso me preocupa, porque tenho todo o tempo do mundo, e isso é que é o mais legal.

Você pedala atrás de histórias de pessoas que se importam e trabalham pela preservação do meio ambiente. O que encontrou de mais interessante até agora?
Ainda estou muito no começo, mas já achei esforços pela criação de um parque nacional em torno do Cânion Pirituba, em Itapeva. Também uma empresa que criou uma trilha ecológica para fins educativos numa fazenda em Itararé. Um artesão que faz sua arte apenas com material colhido no mato, em Jaguariaíva. E a estrada continua...

Como tem sido para esse jornalista escrever cada dia a partir de uma cidade e para um infinito de pessoas, pela internet?
Meus posts diários tornaram-se, para minha surpresa, uma espécie de novela, com muitos seguidores. Esse pessoal me escreve diariamente e chega a cobrar se deixo de postar. Isso também tem sido muito bacana e gratificante para mim.

Existe algum país ou lugar que o deixa mais ansioso por chegar?
Sim, o Paraguai, porque é o próximo.

Projeto Rodas
Elcio Thenorio vive de patrocínios. No site do projeto dá pra saber como contribuir com a jornada do jornalista.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Evento gratuito trata de consumo colaborativo e transporte compartilhado

Já pensou em alugar aquela pilha de DVDs que só faz criar pó na prateleira? E em ir para o trabalho de carona e assim economizar combustível, fazer novos amigos e contribuir para um planeta menos poluído?

Consumo colaborativo e transporte compartilhado são temas de evento gratuito que acontece nesta quinta-feira (22) – Dia Mundial sem Carro -, das 9h às 18h, no Centro Empresarial de São Paulo, na zona sul da cidade. A realização é do site Caronetas Caronas Inteligentes, que lançou moda no Brasil e tem caído no gosto de muita gente pelo Brasil.

O tema do evento é "O poder do coletivo: consumo colaborativo e transporte compartilhado em prol de cidades mais inteligentes e sustentáveis" e terá entre seus palestrantes o idealizador do Caronetas, Marcio Nigro, o diretor de operações do Groupon, Renato Pereira, o criador do Catarse, Diego Reeberg, e o sócio-diretor da Compartibike e responsável pelo sistema de bicicletas compartilhadas da USP, a Pedalusp, Mauricio Villar.

As inscrições são gratuitas, mas as vagas limitadas. Acesse o site do Caronetas para ter mais informações.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Um apoio para quem começa a empreender


Aos 23 anos ela foi ambiciosa o suficiente para criar um banco. Com tanta audácia e empenho, podia ter começado naquele ano, 2009, uma grande carreira de sucesso no mundo dos negócios. Podia ter começado a garantir o futuro dela e dos filhos que pretende ter. Mas o banco que ela criou não lhe traz esses benefícios todos. Contribui apenas para que outros os possam ter.

Filha de um caminhoneiro e de uma costureira, a mercadóloga Alessandra França (a primeira da esquerda para a direita na foto) decidiu pensar em quem, assim como ela, tem boas ideias, mas não consegue fazê-las sair do papel por falta de incentivo. E, inspirada no Banco Grameen – um dos casos de negócios sociais mais conhecidos do mundo -, ela fundou o Banco Pérola de microcrédito, na cidade onde nasceu e vive com a família, Sorocaba, a 100 km da capital paulista.

O nome "Pérola" também teve uma inspiração. É o nome de um projeto social, realizado por uma organização não governamental, pela qual Alessandra passou na adolescência e da qual ela se tornou coordenadora anos mais tarde.

História de vida à parte, fato importante é que muitas pessoas estão conseguindo abrir seus negócios por conta da instituição financeira, que além do dinheiro, devolvido em suaves prestações a juros baixos, oferece acompanhamento, com visitas periódicas de agentes que orientam o tomador do empréstimo sobre os passos a seguir.

Darlene Cesar de Oliveira, de 36 anos, tinha uma loja de utilidades domésticas que não lhe dava lucro nem satisfação profissional, já que seu sonho sempre foi o de trabalhar no ramo de confecção. Pegou dinheiro no banco, viajou a São Paulo, comprou roupas e acessórios e transformou a lojinha de bacias plásticas, conchas e escumadeiras na Darling Modas. O negócio foi crescendo, ela pagou o empréstimo em dia e no mês passado buscou mais incentivo no banco, desta vez para investir em divulgação.

O valor do empréstimo concedido pelo Banco Pérola varia de R$ 50 a R$ 5 mil e, segundo Alessandra, R$ 130 mil já foram tomados emprestados pelos clientes, que são pessoas que moram nas áreas mais carentes da cidade. "Vejo que com pouco dinheiro é possível fazer muita diferença e que um negócio desses dando certo, muda a vida de uma família inteira".

Para saber mais sobre o funcionamento do Banco Pérola, acesse.

Banco Grameen
O Grameen Bank foi o primeiro banco do mundo especializado em microcrédito. Foi fundado em 1976 pelo professor bengalês Muhammad Yunus com o objetivo de erradicar a pobreza no mundo. Em 2006, tanto o banco como seu fundador ganharam o prêmio Nobel da Paz.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Amparados pelo barracão da sopa

Dona Aparecida e suas netas esperam ônibus para voltar para casa.

Dona Aparecida Vieira Pires tem 70 anos. É uma das 22,2 mil mulheres que moram na zona rural de Ibiúna – no município, a 72 km de São Paulo, quase a metade da população vive no campo. E assim como quase 20% dos ibiunenses, segundo dados de 2003 do IBGE, ela vive na linha da pobreza.


Tendo como fonte de sustento apenas a renda da aposentadoria, dona Aparecida mora no bairro do Capim Azedo, de onde nasce o rio Una, que deu origem ao nome da cidade. Foi lá que criou os nove filhos e onde vai nascer o próximo neto - ou neta. Ela só vai saber o sexo no dia do nascimento. A criança será dada à luz em uma casa simples e a encherá de alegria, para compensar a dor que dona Aparecida teve quando soube que a filha de 41 anos, portadora de deficiência mental, havia sido vítima do abuso de dois vizinhos.


"Já me disseram para eu dar a criança, mas eu não dou não. Eu vou criar", estabeleceu a aposentada. O bebê se juntará aos outros netinhos na casa, entre eles Maria Madalena, cuja mãe – nora de dona Aparecida – deixou marido e outros três pequenos para ir viver no mundo.

No dia em que foi feita essa reportagem, dona Aparecida esteve com Maria Madalena e outra neta, Beatriz, no barracão da Estrada do Feital onde todo domingo servem uma sopa reforçada. Depois de dar entrevista, ficou me espreitando pela cerca de arame, na espera de uma possível carona naquele dia ensolarado. Só me dei conta disso no meio do caminho de volta para casa, ao encontrar as três no ponto do ônibus, à beira da estrada.


"Fiquei olhando para ver se você dava uma carona, mas você entrou lá pelo sítio com os outros", disse ela, se referindo às pessoas que servem a sopa e que, após a distribuição, se recolhem para o interior do sítio onde fica o barracão.
"Que horas passa o ônibus da senhora?", perguntei.
"Ele vem às 2h."
"Mas agora são 12h30!", disse.
"Eu ia até o fim da estrada pegar um ônibus que passa mais rápido, mas meu joelho não permite", disse a mulher sem jeito, ouvida atentamente pelas netas sempre quietas.


Eu, estando de moto, pouco pude fazer. E dona Aparecida ali ficou em meio à poeira, a esperar o primeiro dos dois ônibus que tomaria para chegar ao Capim, empunhando os dois baldes de sopa de macarrão com frango recebidos no barracão.


Pobre, sem instrução, vítima do descaso das autoridades e da maldade dos próprios vizinhos, dona Aparecida exemplifica bem o perfil das pessoas atendidas pela Associação Amigos do Barracão. Assim como todos os outros cadastrados no projeto, ela ganha sopa todo domingo, recebe presente no Dia das Mães, vê os netos contentes ao ganharem roupas e brinquedos no Dia das Crianças e já teve garantido o enxoval do bebê prestes a nascer.


O barracão, na zona rural de Ibiúna, a 80 km de São Paulo.
A associação foi criada 16 anos atrás quando Carlos Roberto Barussi, 40, que mora na capital paulista, comprou um sítio na Feital. Levava os amigos nos finais de semana para o tradicional churrasco, mas se incomodava em ver tanta gente carente no entorno. "Por que você não distribui uma sopa no barracão?", alguém questionou o representante comercial. E, assim, a antiga olaria, nos fundos do sítio, se tornou o barracão da sopa.


Os amigos do churrasco se tornaram os Amigos do Barracão e desde então cada um se esforça como pode, fazendo eventos ou tirando do próprio bolso, para garantir a refeição do domingo das famílias beneficiadas. A sopa é preparada por eles próprios numa cozinha industrial que foi montada no local. Também se incumbem de realizar festas comemorativas ao longo do ano, além de cesta básica no Natal e material escolar no começo de cada ano.


Mas a função assistencialista já não mais agrada os fundadores da associação, que conseguiram transformá-la em uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) – título concedido pelo governo – e agora querem desenvolver projetos profissionalizantes, que fomentem a geração de renda na comunidade. "A maioria das pessoas trabalha na roça, mas não há trabalho para todo mundo", constata Barussi.


O grupo já até conseguiu doação de máquinas de costura e espaço também tem. Falta agora estruturar um projeto, contar com o envolvimento da comunidade e começar a garantir um futuro diferente para os ibiunenses frequentadores do barracão. "Vou ficar mais feliz o dia que a gente ver que a sopa já não é mais necessária. Por isso pensamos nesse trabalho profissionalizante, que é a alavanca para tirá-los dessa condição", sonha a mulher de Carlos, Simone Lopes, que é fonoaudióloga e preside a associação.


Simone Lopes, a presidente da ONG Amigos do Barracão.

Como posso ajudar?
- aderindo ao grupo como voluntário;
- doando roupas, cobertores, cestas básicas, material escolar e ingredientes para a sopa;
- efetuando depósito de qualquer quantia em conta bancária fornecida no site da associação.


Onde fica o barracão?
Na Estrada do Feital, s/nº, Bairro do Murundu, Ibiúna-SP


Quando é servida a sopa?
Todos os domingos, entre 10h30 e 12h


Mais informações
Pelo site e pelo e-mail amigos@amigosdobarracao.com.br.



Fotos e vídeo: Luciana Quierati

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O que acontece na região chamada Chifre da África

Tomo a liberdade de postar um trecho da excelente reportagem do jornalista Gerson de Souza para a edição de 14 de agosto do Domingo Espetacular da Record. Ele retrata a situação de miséria na região chamada de Chifre da África, que compreende cinco países: Eritreia, Djibuti, Etiópia, Somália e Quênia.

Deixo abaixo uma primeira parte do programa, postada no Youtube. Mas a reportagem completa está no site do programa.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Como fazer a diferença no mundo – Exemplo 2

Todo mundo vive falando da polêmica construção da hidrelétrica de Belo Monte. Você já deve ter ouvido a respeito. Mas sabe exatamente quais são as implicações desse projeto? Quais são os prós e os contras?

E sobre compostagem, já ouviu falar também? Quem gosta de plantas ou tem planos de fazer uma horta em casa pode ter um bom aliado nos compostos, que ajudam a melhor gerenciar a destinação do lixo doméstico e a reduzir o uso de herbicidas e pesticidas.

Estar antenado sobre os assuntos sustentáveis é uma forma de contribuir com o meio em que se vive, seja sabendo dar uma opinião mais embasada quando preciso, seja agindo dentro da própria casa.

Até o dia 2 de outubro, questões socioambientais estarão na pauta da Matilha Cultural, dentro do "Setembro Verde", evento com programação gratuita. Haverá debate sobre Belo Monte e oficina de compostagem caseira, além de shows, intervenções e exibição de filmes. A programação é bem variada. Até feira de adoção de cães e gatos vai ter.

A Matilha Cultural é um centro cultural independente e sem fins lucrativos que fica na rua Rego Freitas, 542, no centro de São Paulo.

A programação do "Setembro Verde" está no site.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Como fazer a diferença no mundo – Exemplo 1

Depois da divulgação da reportagem "Missão: fazer a diferença no mundo", sobre o trabalho das sócias Silvia Prado e Vanda Ferreira, de São Paulo, um leitor sugeriu que escrevêssemos sobre como podemos agir para integrar a parcela simbólica de 5% da população que faz a diferença no mundo, ou seja, que não deixa o dia passar em branco, olhando para o próprio umbigo. Vai, então, uma primeira dica de ação.

Todo mundo sabe que o planeta tem sofrido por conta de ações desenfreadas do homem. Em vez de preservar o meio em que vive para poder colher frutos mais adiante, ele resolve lucrar agora e arcar com os prejuízos do futuro – que serão inevitáveis diante de tanta ganância.
Sendo assim, cada cidadão pode fazer a sua parte mostrando sua insatisfação contra tais desmandos. Apoiar causas como as levantadas por organizações não-governamentais é um bom começo.

Ontem, 31 de agosto, durante um protesto contra a exploração de petróleo na região baiana de Abrolhos, os ativistas do Greenpeace passaram por maus bocados (confira aqui). Eles queriam chamar a atenção para o fato de que extrair petróleo no local pode trazer sérios danos à natureza e seus animais, como as baleias jubarte, ameaçadas de extinção. Mas, em vez de serem ouvidos, foram parar na delegacia.

Para apoiar esta causa do Greenpeace (dentre as tantas bandeiras levantadas pela entidade), basta assinar uma petição, fornecendo apenas nome e e-mail (super-rápido!). O objetivo do 'abaixo-assinado' nada mais é do que pedir mais tempo para a população discutir sobre o assunto e para o país procurar outras formas de produzir energia por meio de fontes renováveis, buscando a independência dos combustíveis fósseis. A petição está na página do manifesto "Deixe as baleias namorarem", onde você fica sabendo mais sobre a região de Abrolhos - há fotos e vídeo.

Nada complicado começar a fazer a diferença, não é verdade?