Sávio e duas de suas telas, na porta de casa, em Vila Pe. Cícero. |
Pincelados com tinta a óleo, os quadros de Sávio, com temáticas envolvendo normalmente flores, frutas e animais, são vendidos em Crato por no máximo R$ 30. "Queria caçar um pessoal que entende mais para expor e vender meus trabalhos melhor", diz.
Como da arte ele ainda não consegue viver, Sávio vai tirando uns trocados como professor de inglês. Ele ensina o que aprendeu sozinho, a partir de muita pesquisa, especialmente nas contracapas dos CDs. "Meus irmãos mais velhos ouviam músicas internacionais e eu acabei gostando", conta. Cobra de R$ 10 a R$ 15 por mês de cada aluno, por duas aulas semanais de reforço escolar.
Sávio afirma querer fazer faculdade de Letras, mas só depois, claro, de terminar o ensino médio. Desistiu no primeiro ano. "Parei por causa de uma matéria, que é a matemática. Falo outras línguas, mas não dou conta da matemática", diz sem cerimônia o jovem, que agora tem como meta aprender o francês, também por conta própria.
Foto: Luciana Quierati
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